Wednesday, May 30, 2007

Para por ponto e vírgula nos Smiths

Vencido

O cinéfilo militante acaba, inelutavelmente, por se deixar vencer e ser enleado pelo mundo dos vários fotogramas que vai vendo, admirando e amando.

Caro Hugo, ser vencido assim é um prazer. Mas é apenas um exemplo de muitos em que se é constantemente vencido.

Mas depois há os filmes de Ozu e Jarmusch (para citar só dois) que nos deixam a sensação de que ser vencido é que é bom. E assim volto ao teu texto, fazendo-çhe a devida vénia.

Tuesday, May 29, 2007

E não é que existe...

...uma edição em DVD ("Gandhi") que a meio da cópia tem um intervalo?

Friday, May 25, 2007

Bateria

Da música que ouço, 90% é rock (ou mais, o que deixa o meu amigo Tejo desorientado). Mas, de forma diferente da maioria da malta que gosta de rock, dispensava a habilidade de saber tocar guitarra. O que eu gostaria mesmo era de tocar bateria. Dar concertos com a banda, mas ser o gajo que está lá atrás, de quem só os 7 fãs hardcore conhecem o nome.

Isto a propósito da bateria que neste momento ouço na The Queen Is Dead do álbum homónimo dos Smiths para aquecer para a noite de sexta-feira.

E assim se faz um post perigosamente autobiográfico.


Life is very long, when you're lonely

Anti-clubite

«Há muito tempo que um filme de Spielberg não fazia correr tanta tinta. Alguma dessa tinta, convenhamos, é razão para sorrisos divertidos. Por exemplo: qual é uma das censuras mais comuns ao cinema americano em geral, e a Spielberg em particular? O maniqueísmo, o desenho de uma linha (demasiado) clara entre o "Bem" e o "Mal". E qual é, pelo que se tem lido, a censura mais comum a "Munique"? Exacto: a diluição do maniqueísmo, a ausência de fronteiras claras entre o "Bem" e o "Mal". Dá, de facto, motivos para sorrisos. Não que estas censuras tenham inteira razão de ser - nem o cinema americano é sempre maniqueísta, nem "Munique" se esquece de pôr as questões morais nos devidos pratos da balança. Aliás, pelo que se tinha lido nalguma imprensa internacional mais inflamada quase que esperávamos descobrir em "Munique" um panfleto anti-israelita e pró-palestiniano, coisa que, vinda de onde "Munique" vem, seria deveras surpreendente. Obviamente, o filme não é nada disso. Aliás, nem isso nem o seu contrário.

Atreve-se, é certo, a discutir o "contra-terrorismo" - lemos algures, em tom reprovador, que em "Munique" Spielberg se abstém de discutir o terrorismo para se interessar só pelo contra-terrorismo. Mas por que não? Trinta e tal anos depois de Munique 1972 e de tudo o que se passou entretanto, por que não discutir o contra-terrorismo? Nas raras declarações públicas referentes a "Munique", Spielberg (que como é sabido se furtou a uma campanha de promoção tradicional) isolou esse tema, falando da "lógica da retaliação".

O filme é complexo e com dificuldade se deixa reduzir a só isto ou só aquilo, e o que um realizador diz que o seu filme diz nem sempre é o que o seu filme de facto diz, mas para já fiquemos assim: um filme que questiona o contra-terrorismo. Já vimos "programas" mais chocantes.

"Munique", por esta altura toda a gente sabe, parte dos acontecimentos dos Jogos Olímpicos de 1972, quando a "Setembro Negro", organização terrorista palestiniana, raptou diversos elementos da comitiva israelita. No decurso de uma desastrada operação de resgate aconteceu um banho de sangue - todos os reféns acabaram mortos, assim com a maior parte dos terroristas. Spielberg começa por aqui, como numa "reconstituição", mas não nos dá tudo duma vez. Aos soluços, durante o filme, voltaremos a Munique 1972 e ao seu sangrento desenlace. E o que começa como "reconstituição" deixa de o ser - já nem é como "flash back" que Munique 1972 irrompe pelo filme, antes como "flash" (sem o "back"), uma "presença" (e não um "passado"), uma imagem impressa na memória, em mais do que uma ocasião evocada como "imagem mental". Por exemplo na mais estranha sequência do filme: já perto do fim, o protagonista (Eric Bana) faz amor com a mulher, e como uma alucinação, surgem em montagem paralela imagens da falhada operação de resgate (é o tipo de sequência, curiosamente "feia", que nunca imaginámos Spielberg a fazer). Transformando Munique 1972 numa "persistência mental", Spielberg actua como se estivesse a fazer uma espécie de "psicanálise do mundo moderno", pelo menos no que ao terrorismo diz respeito: eis aqui um equivalente para a "cena primitiva", momento inicial, decisivo, nascimento de uma assombração ainda por resolver. Historicamente não estará muito incorrecto; simbolicamente, como o curso do filme e o seu fabuloso último plano (de uma lógica terrível) provarão, faz todo o sentido.

O foro psicológico tem, de resto, uma importância especial em "Munique", como se a sua verdadeira história fosse sobretudo a história de um percurso psicológico - e de uma crescentemente céptica visão do mundo, em oposição à certeza "visceral" do princípio. É um dos aspectos que também levanta celeuma: estará Spielberg a equiparar os "terroristas" e os "contra-terroristas", a estabelecer uma "equivalência"? Não o podemos dizer que esteja, pelo menos genericamente - mas se estiver isso também só ofende "virgens radicais" e pouco versadas, já que a identificação e emparelhamento de opostos, perseguidores e perseguidos, caçadores e caçados, é uma coisa "clássica" dos livros e dos filmes (lembrem-se em especial os filmes anti-nazis de Lang, "Hangmen Also Die" ou "Man Hunt / Feras Humanas", onde era preciso ser tão ou mais selvagem do que o inimigo).

Independentemente disso, a questão parece, de qualquer forma, individualizada e relacionada com o protagonista. É certo que no grupo de operacionais (belo "casting" heteróclito: Eric Bana, Daniel Craig, Ciaran Hinds, Hanns Zischler, Mathieu Kassovitz) formado pelo Mossad para dar caça aos (supostos) envolvidos na preparação de Munique 1972 se parecem representar diversas sensibilidades (não faltando, na personagem de Craig, com os seus discursos sobre o "sangue judeu", um potencial sionista), mas nem por isso alguma coisa autoriza a que se olhe para o grupo como uma "representação" de Israel, e muito menos a que a tal se reduza a personagem principal, legitimando a transferência das suas dúvidas, cepticismos (ou culpa). É um processo psicológico e individual, gradual e ditado por um modo de acção assente na lógica de emboscada, no jogo de gato e de rato, numa espécie de experiência da "clandestinidade". Nesse sentido o plano mais perverso acontece na sequência de Chipre, quando Spielberg enquadra Bana à varanda do hotel no mesmo ângulo em que se vê um terrorista, também à varanda, numa das mais célebres imagens de Munique 1972 (e de que o plano não é inocente nem fruto do acaso tem-se depois a prova, quando a câmara recua, abrindo o enquadramento e deixando ver o nome do hotel: "Olympic Hotel", em perfeito "raccord" mental). E este é, no fundo, o motor narrativo de "Munique" - um processo de cepticismo, de perda de identidade, de turvamento do maniqueísmo, de desenraizamento (o protagonista acaba num semi-exílio em Brooklyn), mas um processo radicalmente individual, nem sequer necessariamente ecoado pelo mundo exterior.

Processo triste, claro. "Munique" é um filme muito triste, ou sobretudo desencantado. Ninguém se transforma numa "fera humana" e fica igual ao que era. A maneira como essa tristeza se instala no filme é das coisas mais fascinantes que Spielberg aqui consegue.

As duas sequências com a assassina holandesa, em especial a segunda, momento de uma vingança particular, filmada com frieza e crueldade rumo a um plano de acabada desolação moral (o corpo dela na cadeira, que Zischler insiste em deixar destapado). Não é por acaso, é com essas sequências que começa a desintegração do grupo - o momento em que todos percebem que passaram a ser simultaneamente gato e rato.

Mas é uma tristeza que Spielberg leva mais longe. Podíamos defender que "Munique" é menos um filme sobre a questão israelo-palestiniana (isso não parece, de todo) ou sobre a reacção de Israel ao terrorismo palestiniano do que um filme sobre a América pós-11 de Setembro e sobre a sua reacção aos atentados. Não seria nada de estranhar, Spielberg só tem feito filmes "pós-11 de Setembro" ("Terminal de Aeroporto", "A Guerra dos Mundos"). E em certa medida é como se ele aqui filmasse o "primeiro 11 de Setembro" e encenasse, mais do que um paralelismo, uma especularidade. E sobretudo, de novo, uma "persistência": no plano final (não revelaremos, mas tão lógico e previsível como genial) o percurso consuma-se, faz-se quase um "flash forward" ou um "raccord" ou entre os dois Setembros. Não há tristeza maior - trinta e tal anos depois, estamos aqui, assim. O "raccord" e o desencanto subjacente fazem-nos pensar, ironia das ironias, em Godard para quem Spielberg é quase um anátema, e que é o seu maior "perseguidor". O gato e o rato encontram-se sempre?

Não é a única surpresa num filme construído como um "thriller" frio e violento, melancolicamente "paisagístico" (Roma, Atenas, Paris, Londres, Nova Iorque: "Munique" é um belo filme "global"). De entre tudo aquilo que ficou por referir, mencionemos apenas aquela peculiar família francesa cujo patriarca é Michael Lonsdale, o único actor do mundo que se pode gabar de ter sido actor de Marguerite Duras e actor de Steven Spielberg.»


Luís Miguel Oliveira, in Suplemento Y, Público, 02-02-2006


Porque o Luís Miguel Oliveira, que gosto muito de ler, parece ter legitimidade entre a cinefilía mais intelectual e mostra como é possível gostar de Godard e de Spielberg. É mais fácil do que eu dizê-lo 1000 vezes.


Do Público não quero saber, mas espero que ele não leve a mal a transcrição.

Wednesday, May 23, 2007

Quei loro incontri

Na Cinemateca, em Novembro, eramos uns 20/30, já a contar com malta do meio (mas malta do meio a sério como o Seixas Santos, o Costa, o Bénard). Se alguém que visite este blogue o foi ver à Gulbenkian, a caixa de comentários está aberta a números. A minha curiosidade agradece.

Tuesday, May 22, 2007

Em Zodiac

- Was he a movie buff?
- I can say he was not into people.

Saturday, May 19, 2007

Doc's Kingdom 2007

Última jornada

Duas coisas:

i) Se por alguma razão o futebol fizer das suas e o Benfica for campeão, só há um jogador que possa resolver a questão: o Mantorras.

ii) A imprensa desportiva é parcial, sendo A Bola o jornal do Benfica. Não sei porque é que não se assume isso de vez porque o seu papel esta semana era o de pressionar o Porto e destacar o jogo fácil que têm contra o Aves - e não vi nada disso.

Friday, May 18, 2007

On the road

Take me out tonight
Oh, take me anywhere
I dont care, I dont care, I dont care

The Smiths


Little babies?
Let's go!
Women and children?
Let's go!
Old folks?
Let's go!
Don't know where we're going

Arcade Fire

Drugs and Rock & Roll

Aquela guitarra do "All Tomorrow's Parties", dos Velvet, e aquela guitarra do "The End", dos Doors, consumiram as mesma drogas.

Thursday, May 17, 2007

E quem mais para fazer raccord com o post anterior?

«I maintain with him that the cinema is precisely for them [peasants and workers], that it corresponds to something ... The cinema derives its impact from experiences which workers and peasants encounter daily, in their normal lives, while the intellectuals have no experience, it being understood that they don’t even live.»

Jean-Marie Straub

Lá tenho que descobrir este poeta

«A ignorância da burguesia urbana do que era a vida no campo fazia-me confusão. Essa vida também já não existe, mas mesmo na época, naquilo que eu lia, não encontrava um conhecimento profundo do que era ser-se originário do mundo rural. Nem nos neo-realistas, apesar dos seus "clichés". Essa ignorância exasperava-me, e talvez esteja aí a mola que me acicatou para que eu tivesse este tipo de violência face a tudo o que me rodeava. Ninguém me marginalizava, mas eu marginalizava-me a mim próprio para depois poder agredir o outro.»

Armando Silva Carvalho, em entrevista ao ípsilon da semana passada.

Carregado meu.

Wednesday, May 16, 2007

Death To Everyone Is Gonna Come

Cinema 2000, DVD

Monday, May 14, 2007

Polémica, polémica!

Como sempre acontece quando fala do velho ‘Cinema Novo’, a prosa de JBC constitui uma visão fantasiosa e mirífica do que foram esses anos e abunda em omissões sobre o papel dos seus protagonistas. Refugiando-se na pele do historiador, JBC escreve, de facto, como crítico, o que, além de constituir uma perversão do seu papel como presidente da CP, corre o risco de transformar em verdade aquilo que é, tão só, a sua abusiva opinião.Perdeu-se, assim, uma oportunidade de interrogar os protagonistas dessa aventura (entre os quais me conto), de confrontar versões contraditórias e de iniciar, 35 anos depois, uma reflexão séria e desapiedada sobre a génese da ruptura entre os filmes e o público.Está por avaliar o papel que JBC tem tido na perpetuação de alguns mitos e na opinião sectária sobre a valia de alguns filmes e cineastas portugueses.

(António-Pedro Vasconcelos)

Saturday, May 12, 2007

À espera

"I think the cinema will only begin when the film industry is dead."

Jean-Marie Straub, em 1970

Friday, May 11, 2007

Postmodern urban world

História de um plano e eu

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

Vendo este fotograma neste artigo da nova edição da Senses of Cinema, não consigo deixar de sentir um certo orgulho. Talvez não seja a palavra exacta, orgulho, mas não me vem uma melhor à cabeça.

Não sei quantos dias foi Pedro Costa filmar para o anfi-teatro da Gulbenkian, mas num deles (o único? não acredito) eu estava lá. O meu último ano da faculdade reservava-me furos terríveis e numa sexta-feira de Outubro (Setembro?) de 2005 decidi passar o tempo do furo a ler o Y na Gulbenkian.

Chegando lá, não houve jornal para ninguém - estupefacção houve durante duas horas. Que raio de homem é este que filma n takes, corrigindo o Pango após quase cada um deles? E ele coitado a acender cigarro atrás de cigarro. Foi só a repetição daquele take que eu vi e senti, mesmo que ainda não conhecesse o rosto de Pedro Costa para identificar aquilo que estava a ver (perguntei nesse dia ao Gustavo Sumpta, que estava a impedir as pessoas de passar, quem estava ali a filmar), mesmo que não soubesse que viria a amar o filme mais tarde. A primeira vez que vi o filme, no Doc's Kingdom do ano passado, esperei de forma ansiosa e infantil por aquele plano. Quando apareceu arrepiei-me.

Não poderei nunca estar fora de campo naquele plano. Mas nunca deixarei de pensar, ao ver o filme, se assisti ao take escolhido.

Thursday, May 10, 2007

Estado deste blogue

Tuesday, May 08, 2007

The Office (first day)



Por eles

I'm like a lot of people, I find uplifting films depressing and very often depressing films uplifting, or at least, reassuring. In my view, for every unlikely cunt that escapes a housing estate by becoming a fucking ballerina, there's half a million other flat-footed fuckers who have to lump it and take a job in Greggs serving pies. And these are the fuckers who deserve films made about them.

in Sweet and Tender Hooligan, Ian Pattison, Picador

Monday, May 07, 2007

Zoom de Kapo

O telejornal abre com o apelo dos pais da menina Madeleine, directamente feito ao raptor. O operador de câmara não resiste ao zoom sobre a mãe, a pessoa que fala.

Sunday, May 06, 2007

Dia da Mãe

Saturday, May 05, 2007

Indie, último dia

Indie, dia 9

Indie, dia 8

"Offside", Jafar Panahi, 2006

Indie, dia 7

Indie, dia 6

Friday, May 04, 2007

Phantom Limb*

"The experience of a phantom limb is a reaching out of the body from real modes of being into potential modes of being. It points to something which our bodies no longer are, but it also points to what our bodies are not yet, and could therefore become. Merleau-Ponty’s body is a space of virtual identities"

in The Body and Philosophy, Dani Cavallero


*Obrigado, amiga Catarina

Esta gente...

Quase três meses depois da estreia de "A Vida dos Outros", Laurinda Alves, no Público, diz que é um filme que não se deve perder.

Não ter filhos

"Durante muito tempo só vivi através dos meus filmes. Mas a minha vida mudou quando tive o meu primeiro filho em 1985. Foi uma extraordinária revelação porque, de repente, pela primeira vez na minha vida tive consciência - creio que por volta dos 37 anos - dos anos todos que não tinha vivido no mundo real, a não ser no mundo de Kubrick, Hitchcock, Fellini, Kurosawa, Truffaut, Orson Welles, John Ford, Howard Hawks, David Lean...".

(Steven Spielberg)

Eis a questão, seus Spielberg haters

«"Vem", diz ET. "Fica", responde-lhe Elliot. "Auch". Quem não chora com "ET" é um "exilado da emoção humana"?»

Alexandra Prado Coelho, in Público, 29-03-2002

Thursday, May 03, 2007

Ignorância (e um novo herói)

"Um ignorante auto-didacta dificilmente dialoga com ignorantes encartados."

João Perry, no ípsilon de 6ª passada

Cinema 2000, DVD

Wednesday, May 02, 2007

Another Sunny Day

Another sunny day, I met you up in the garden
You were digging plants, I dug you, beg your pardon
I took a photograph of you in the herbaceous border
It broke the heart of men and flowers and girls and trees

Another rainy day, we're trapped inside with a train set
Chocolate on the boil, steamy windows when we met
You've got the attic window looking out on the cathedral
And on a Sunday evening bells ring out in the dusk

Another day in June, we'll pick eleven for football
We're playing for our lives the referee gives us fuck all
I saw you in the corner of my eye on the sidelines
Your dark mascara bids me to historical deeds

Everybody's gone you picked me up for a long drive
We take the tourist route the nights are light until midnight
We took the evening ferry over to the peninsula
We found the avenue of trees went up to the hill
That crazy avenue of trees, I'm living there still

There's something in my eye a little midge so beguiling
Sacrificed his life to bring us both eye to eye
I heard the Eskimos remove obstructions with tongues, dear
You missed my eye, I wonder why, I didn't complain
You missed my eye, I wonder why, please do it again

The lovin is a mess what happened to all of the feeling?
I thought it was for real; babies, rings and fools kneeling
And words of pledging trust and lifetimes stretching forever
So what went wrong? It was a lie, it crumbled apart
Ghost figures of past, present, future haunting the heart

Another Sunny Day, Belle & Sebastian

Tuesday, May 01, 2007

Brincar ao cinema

Num comentário a este post do Doc Log, da Leonor Areal, Miguel Clara, que suponho o Vasconcelos, diz isto:

(...)Gosto também porque sinto que participo em qualquer coisa importante, porque há sempre fotógrafos em todo o lado e há muita publicidade ao Festival(...).

De frente para trás

Ver primeiro "Casa de Lava" e só depois "Stromboli" e "I Walked With A Zombie".