Wednesday, May 28, 2008

Sidney Pollack

Vale muito a pena emparelhar estes dois textos.

Quanto a mim, que nunca falei com Sidney Pollack e poucos filmes seus vi, só me lembro de ver "Three Days of the Condor" com uma ressaca enorme, não conseguindo perceber totalmente o que estava ali a acontecer. Fiquei muito bem impressionado com o filme e sempre ficou marcado para revisão. Se calhar, é hoje.

Update: É, sem dúvida, um filme interessante, não sem os seus problemas, pois salta-me logo à vista uma bengala narrativa, Faye Dunaway, cuja personagem requer bastante do espectador. Mas interessante porque à medida em que vamos percebendo o que levou aos assassinatos do início do filme somos confrontados com ideias de agora: intervir no médio oriente, petróleo, fome. Talvez as ambições do filme não seriam tão grandes - inserido numa vaga de vários filmes políticos ou de paranóia - mas um filme, qualquer filme, mesmo sem querer, pode funcionar como registo, como marca de um tempo. Vejo "Three Days of the Condor" 33 anos depois exactamente assim: 33 anos depois.

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