Who cares?
Conceber um filme pago por uma empresa ou instituição e vendê-lo ao mundo torna esse filme diferente. A produção define logo se estás deste ou daquele lado da fronteira. Quero que nos meus filmes haja tensão e provocação, «to fuck the things a little bit». E isto é um dilema porque, ao mesmo tempo, quero poder comprar o meu pão e pagar a minha renda, preciso de dinheiro como toda a gente. Mas não preciso de muito. E se jamais precisasse de ir a um banco pedir dinheiro para filmar seria o tipo mais feliz do mundo, encontraria um «estado zen», o momento perfeito da minha existência.
Para mim o documentário é a essência do cinema. É boa ficção
Lech Kowalski, em entrevista a Francisco Ferreira, na brochura editada pela Apordoc.
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