Deborah Kerr
O falecimento de Deborah Kerr deu-me uma leve depressão cinéfila. Neste caso, não pela morte da actriz em si, mas porque, lendo as notícias e as homenagens nos blogues, vejo referidos famosos filmes que não vi. Ponho-me a pensar que nunca conseguirei ver tudo o que quero, não vai haver tempo, más escolhas são feitas e se morrer amanhã nunca terei visto, sei lá, já que falamos de Kerr, "Black Narcissus". O desejo de ver todos os filmes já feitos corrói.
Dessa forma, deixo a minha lembrança de Kerr. Mais do que um rosto, pernas, naquele plano [inserir adjectivos hiperbólicos] em que fora de campo dá o primeiro beijo a Cary Grant. Já alguém lhe chamou o mais belo beijo do cinema.
2 Comments:
A mim, a morte de Deborah Kerr deixa-me numa pesada depressão cinéfila.
Para além de uma grande actriz, era uma grande senhora na vida privada. Dou por mim a meter no videogravador cenas de filmes dela: de Black Narcissus, Life and Death of Colonel Blimp, From Here to Eternity, King Solomon's Mines (uma Kerr mais suada e sexy na savana africana), Quo Vadis (comovente no papel da cristã resistindo a Robert Taylor), Tea and Sympathy (papel genial num dos mais ousados filmes sobre homossexualidade), Bounjour Tristesse, Night of the Iguana (papel hilariante ao lado dos não menos loucos Richard Burton e Ava Gardner), Casino Royale.
"Black Narcissus" foi exactamente o filme que revi hoje em sua homenagem. Adeus, Deborah... :(
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