Inteligência
"Golden Door", de Emanuele Crialese, não é um grande filme porque não consegue dar o tom certo a uma espécie de realismo fantástico, onde o se quer instalar. Isso verifica-se rapidamente, o que abona a favor do filme, isto é, com as suas fragilidades expostas cedo pode ver-se o filme, reparando em pequenas coisas; e o filme até se vê.
Isto para dizer que uns segundos houve em que o filme me conquistou. Na aferição de inteligência por parte dos americanos aos emigrantes italianos, há uma prova em que o aferido tem que colocar peças de várias formas num tabuleiro de forma a que não sobre nenhum espaço no mesmo. Salvatore Mancuso, o pai da família que se acompanha de perto, pega nas peças e constrói uma casa; com as peças que sobram constrói algo "onde se podem secar coisas". Crialese, mais uma vez, não sabe filmar isto de forma a extrair qualquer hipótese de inferiorização de Mancuso. Eu, no entanto, sei quem é que é grande nesta situação.
Isto para dizer que uns segundos houve em que o filme me conquistou. Na aferição de inteligência por parte dos americanos aos emigrantes italianos, há uma prova em que o aferido tem que colocar peças de várias formas num tabuleiro de forma a que não sobre nenhum espaço no mesmo. Salvatore Mancuso, o pai da família que se acompanha de perto, pega nas peças e constrói uma casa; com as peças que sobram constrói algo "onde se podem secar coisas". Crialese, mais uma vez, não sabe filmar isto de forma a extrair qualquer hipótese de inferiorização de Mancuso. Eu, no entanto, sei quem é que é grande nesta situação.
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