Rever
Embora gostasse mais se as reposições e os documentários tivessem maior rotatividade, não me chateia muito que, no Verão, se aproveite o Nimas para fazer uma retrospectiva da última época cinematográfica. Não encontro ainda nada no site da Medeia, mas o poster já anda por aí afixado (pelo menos, no Residence, onde eu o vi).
Gosto deste ciclo porque gosto de acompanhar as estreias e há sempre qualquer coisa que falha. Ainda assim, não as tenho acompanhado com tanta agressividade. Por uma questão de tempo (o permanent vacationer, where art thou?), mas também porque já não tenho paciência para piratas, pseudo-indies e algum autorismo (?) que anda por aí. Último exemplo: não perderia nada se não tivesse visto o "Fracture", mas com as 3 estrelinhas do Luís Miguel Oliveira (foram mesmo as estrelas, os textos deixo-os sempre para depois e, neste caso, se o tivese lido antes talvez não tivesse visto o filme) e as referências do Pedro Mexia não resisti.
Por isso, não sei bem se não é o meu amor pelas listas que me leva a acompanhar tanta estreia. Quero que o meu top 10 anual seja válido, género "sim, eu vi esse, mas não merece". Daí que mais do que colmatar falhas (assim de repente, o Garrel), este ciclo seja para rever filmes.
Daquilo que me lembro ver na programação, para confirmar o grande falhanço de Sofia Coppola; para confirmar (mais uma luta solitária me parece) que o Eastwood americano é melhor que o japonês; para me certificar se é o Ceylan, o Fleck, o Field ou o Lynch que fez o filme do ano até agora; ou então para agora gostar menos destes filmes e chegar à conclusão de que o melhor é mesmo "Rocky Balboa";
e, mais importante que isto tudo junto, para rever esse monumento, "Juventude em Marcha" do meu herói Pedro Costa.
Gosto deste ciclo porque gosto de acompanhar as estreias e há sempre qualquer coisa que falha. Ainda assim, não as tenho acompanhado com tanta agressividade. Por uma questão de tempo (o permanent vacationer, where art thou?), mas também porque já não tenho paciência para piratas, pseudo-indies e algum autorismo (?) que anda por aí. Último exemplo: não perderia nada se não tivesse visto o "Fracture", mas com as 3 estrelinhas do Luís Miguel Oliveira (foram mesmo as estrelas, os textos deixo-os sempre para depois e, neste caso, se o tivese lido antes talvez não tivesse visto o filme) e as referências do Pedro Mexia não resisti.
Por isso, não sei bem se não é o meu amor pelas listas que me leva a acompanhar tanta estreia. Quero que o meu top 10 anual seja válido, género "sim, eu vi esse, mas não merece". Daí que mais do que colmatar falhas (assim de repente, o Garrel), este ciclo seja para rever filmes.
Daquilo que me lembro ver na programação, para confirmar o grande falhanço de Sofia Coppola; para confirmar (mais uma luta solitária me parece) que o Eastwood americano é melhor que o japonês; para me certificar se é o Ceylan, o Fleck, o Field ou o Lynch que fez o filme do ano até agora; ou então para agora gostar menos destes filmes e chegar à conclusão de que o melhor é mesmo "Rocky Balboa";
e, mais importante que isto tudo junto, para rever esse monumento, "Juventude em Marcha" do meu herói Pedro Costa.
4 Comments:
Eu revi "Marie Antoinette" há pouco; já tinha gostado muito, mas passei a adorá-lo. É a confirmação de uma grande cineasta.
E quanto ao Eastwood, também não concordo... "Letters from Iwo Jima" é uma verdadeira obra prima.
Mas que óptima notícia!
Espero não perder "Juventude em Marcha" e "Climas".
Cumprimentos.
Agora sim conto rever Juventude em Marcha. Já estou recuperado do choque foi ver aquele monumento na ante-estreia. E o Eastwood japonês é mesmo soberbo.
Não me interpretem mal, o Eastwood japonês é um grande filme. Simplesmente, acho que o americano é melhor.
Quando os voltar a ver, tentarei explicar porque gosto mais do Flags.
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