Presente e só o presente
"I would later learn the Lacanian definition of foreclosure: hallucinatory return into the real of something upon which it had not been possible to produce a “judgement of reality”. To say it differently: since moviemakers had not filmed the policies of the Vichy government at the time, their duty 50 years later was not to imaginarily redeem themselves with movies like Au revoir les enfants but to draw today's portrait of this good people of France who from 1940 to 1942 (and that includes the Vel' d'Hiv raid) did not move. Cinema being the art of present, remorse is of no interest."
(Serge Daney)
Nunca vi as "Histoire(s) du Cinema" do Godard nem nunca tinha percebido muito bem qual era o problema desta malta com "Schindler's List" do inimigo godardiano número 1. Começo agora a perceber, lendo este texto do Daney. Tenho que ir ver o filme de Spielberg outra vez (ou pela primeira vez a sério, como quiserem), mas não sei se o vá rejeitar.
(Serge Daney)
Nunca vi as "Histoire(s) du Cinema" do Godard nem nunca tinha percebido muito bem qual era o problema desta malta com "Schindler's List" do inimigo godardiano número 1. Começo agora a perceber, lendo este texto do Daney. Tenho que ir ver o filme de Spielberg outra vez (ou pela primeira vez a sério, como quiserem), mas não sei se o vá rejeitar.
2 Comments:
Também espero que não o rejeites. Embora compreenda os seus pontos de vista estético-morais, essa implicação do JLG com o Spielberg e o "Schindler's List" em particular sempre me irritou até ao tutano, e ver no último a causa de todos os males do cinema moderno é de uma ingenuidade que roça o destrambelhamento emocional.
Concordo com Daney sobre a importância de olhar para o presente. E acrescentaria uma frase de António Coimbra de Matos que vai neste sentido: "Pastar no passado em vez de copular com o futuro"...
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