O cineasta
Muitas coisas se podem dizer sobre "Les Anges Exterminateurs" (Jean-Claude Brisseau, 2006): sobre a quastão autobiográfica do realizador, sobre o possível espelho da história do filme reflectindo o próprio filme, sobre o seu machismo, sobre o seu feminismo, sobre o sexo que está no filme. Nada disto foi o que me disse mais.
Aquilo que achei sublime no filme de Brisseau foi o olhar que se deu ao cineasta, personagem principal do filme. Por ele passa a solidão do artista. Não é a questão do artista incompreendido, mas o necessário abandono a que ele se sujeita ou que mesmo procura. O seu percurso é o de uma espiral descendente. É a melhor imagem que arranjo para o onirísmo com que é filmada a solidão deste cineasta.
Não me chamem maluco, mas, ao ver o filme, lembrei-me da melancolia que passava pelo realizador interpretado por Truffaut no seu "La Nuit Américaine".
Aquilo que achei sublime no filme de Brisseau foi o olhar que se deu ao cineasta, personagem principal do filme. Por ele passa a solidão do artista. Não é a questão do artista incompreendido, mas o necessário abandono a que ele se sujeita ou que mesmo procura. O seu percurso é o de uma espiral descendente. É a melhor imagem que arranjo para o onirísmo com que é filmada a solidão deste cineasta.
Não me chamem maluco, mas, ao ver o filme, lembrei-me da melancolia que passava pelo realizador interpretado por Truffaut no seu "La Nuit Américaine".
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